domingo, 2 de novembro de 2008

O Grito Mudo

Estamos no ano de 2008, algures no planeta chamado Terra, este paraíso à beira Sol plantado, onde vivem cerca de 6,7 mil milhões de pessoas... ou melhor! onde vivem cerca de 5,8 mil milhões de pessoas e onde existem mais de 900 milhões que fazem o que podem para sobreviver.

Certamente que muitos de nós, aqueles que "vivemos", já ouvimos falar dos problemas que assolam o mundo, como a guerra, a fome ou as mais diversas epidemias; estou certo que muito poucos ficaram indiferentes, perante tamanha catástrofe, a ira e a revolta tomou conta de muitos de nós, mas não arrisco muito a errar ao dizer que a esmagadora maioria, na qual me incluo, pouco ou nada fizeram para que possamos viver num mundo onde todos os Seres Humanos possam ter o direito de se sentirem verdadeiramente Humanos.

É a isto que chamo o Grito Mudo.

Em cerca de 1 minuto, o tempo que demorou a ler estes parágrafos, já morreram no mundo , vitimas de fome ou doenças, mais de 12 crianças.

2 comentários:

Unknown disse...

Olá Fernando!
Antes de mais quero felicitar-te pelo blog, que está, na minha opinião, espectacular.
Foi com surpresa que recebi o mail e com curiosidade que fui ver o blog.
Quero deixar aqui bem explicito que me sinto lisongeada em te conhecer, pois a avaliar pelo que li neste magnifico blog, estamos perante uma pessoa atenta e preocupada com os outros. Espirito crítico, acho que todos os que te conhecem, te reconhecem, pelo menos a avaliar por alguns momentos e situações que passamos na faculdade. :)
Parabéns!!!
Espero poder de alguma forma ajudar-te a "gritar".
Bem-hajas

Unknown disse...

Caro Fernando,
Em tão pouco tempo de convívio, já deu para perceber o Ser Humano que há dentro de si.
Defender princípios com a convicção que tem, não é propriamente vulgar nos dias que vão correndo.
Foi para mim um privilégio tê-lo conhecido.Poder partilhar consigo pontos de vista, sobre os vários assuntos que atormentam a nossa sociedade, tem-se tornado numa experiência gratificante.
Obrigado por ter a coragem de dizer aquilo que também me vai na alma e parabéns pelo magnífico blog.

um abração

Álvaro Barros