domingo, 21 de fevereiro de 2010

SAÚDE PARA TODOS os que podem pagar.

Na área da saúde, são cada vez mais as descobertas que contribuem para o bem-estar das pessoas, somos levados a acreditar que todas as doenças podem vir a ter cura, mas na realidade o que acontece é que só são curadas as pessoas que podem pagar pela sua terapia, e só vão ter cura as doenças que possam ser lucrativas para algumas empresas e para alguns governos. Pois é! Se as doenças que surgem parecem ter um elevado potencial para serem lucrativas, provavelmente se encontrara rapidamente uma cura e uma profilaxia, mas se por outro lado as populações que são dizimadas por epidemias não puderem pagar, então estamos perante uma cura muito difícil que demorara provavelmente dezenas de anos a encontrar.

Levando esta análise um pouco mais longe, será que podemos falar em elevados lucros com potencial de doença em vez de falar em doenças com elevado potencial de lucro? Estaríamos a falar de uma inversão total dos princípios médicos e farmacêuticos, de uma sobreposição dos interesses económicos aos mais elementares interesses humanos.

Falando de uma forma meramente hipotética, imaginemos que existem pessoas ocupando cargos de relevo, que entendem a saúde apenas como um negócio, imaginemos que essas pessoas, pressionadas por uma ambição desmedida sentem uma necessidade de superarem cada vez mais os já extraordinários lucros que alcançam e para o conseguir resolvem inverter a ordem natural das coisas e em vez de procurar uma cura para uma das inúmeras doenças que existem, decidem criar uma doença, coloca-la em circulação, convencer as pessoas que a doença é muito grave e que poderá afectar uma percentagem elevadíssima da população mundial e logo de seguida regalar-se com os resultados do seu acto, assistindo a uma louca corrida dos governos mundiais à compra das vacinas que com muita dedicação conseguiram desenvolver num tempo extraordinariamente curto, não sei o que pensam mas a mim parece-me uma estratégia de negócio que muito provavelmente daria certo, não?

Déjà vu?

Confesso que já não sei se ainda haverá algo que pareça inacreditável, neste mundo. Há quem chame a isto evolução, eu chamo declínio.

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